"Tornei-me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade" - Edgar Allan Poe

W. R. SANTHOS

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Porto Alegre, Rs, Brazil
Escritor. Pintor. Cineasta Amador.

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Uma Noite Estranha - Escrito por James Nungo


Tudo mudou na minha vida desde que fui para a cidade de Orge em 1999, visitar a minha avó que já se foi durante o acontecido que estou prestes a contar.

A polícia não acreditou, e até agora não acredita, estou aqui atrás das grades, mas aquilo foi legítima defesa. O caso que estou para contar é inacreditável para muitos.

Na tarde de 25 de junho de 1999, eu, Natália, Lídia e Joana decidimos ir até Orge, com o intuito de passar férias, pois os dias de férias tinham chegado.

Viajamos de ônibus, levamos 5 horas de tempo para chegar até lá porque morávamos em Khedie, uma das cidades mais próximas de Orge.

Chegamos na cidade, eu tinha pedido para a avó Amélia que nos esperasse no ponto de ônibus e ela o fez.

— Oi avó - disse eu abraçando-a muito firme.

— Minha neta - ela disse.

— Quem são essas três lindas meninas? — ela me perguntou.

— Elas são as minhas amigas que falei.

— Essa clara é Joana — disse eu apalpando o ombro dela — essa é a Natália e essa chocolate é a Lídia. — disse eu abraçando-as.
— Oi Senhora Amélia — disseram elas em coro.

— Prazer em vos conhecer minhas filhas.

— O prazer é todo nosso — elas disseram.

Avó Amélia com os seus cabelos brancos nos direcionou até a sua casa.

— Uau, que casa linda — ficou impressionada a Lídia.

Nós todas ficamos impressionadas com a beleza e o tamanho da casa, aquilo era uma mansão.



Ela nos convidou para entrar, mas no momento que entravamos a Natália começou a se sentir mal, ela disse que de repente estava a sentir uma dor de cabeça, mas graças a Deus não era nada grave.

Entramos na linda casa decorada com detalhes femininos, a avó Amélia deu um comprimido para a Natália.

Fomos recebidos com um almoço muito bem organizado, já eram 17 horas e poucos minutos.

Depois do almoço fomos assistir um filme de terror com o título "Sexta-feira 13" (Jason), depois fomos chamadas para a mesa com o empregado gentil que por ali trabalhava.

A avó Amélia era viúva a um ano.

Eram 20 horas e 30 minutos, fomos comer, conversamos e brindamos, foi fantástico, mas eu não imaginava que tudo terminaria as 00:00 naquela noite agitada.

As meninas já estavam exaustas então eu fui fazer a cama para elas, era para elas dormirem no mesmo quarto, mas esse quarto era grande e tinha quatro camas, os outros quartos estavam trancados por razoes não explicadas por avó Amélia.

Deram 21:36 eu estava em frente ao televisor sozinha na sala assistindo outro filme, mas uma comédia, pois não me arriscaria assistindo terror sozinha.

Conchilei sem ter me apercebido e acordei, eram 22:00.
— Natália!!! Natália!!!

Escutei um barulho, na verdade era grito das meninas, dava para se sentir que elas estavam apavoradas, então fui até ao quarto onde elas estavam hospedadas e encontrei-as em desespero, a Natália estava...

Morta... Morta...

Estava cheia de sangue e uma faca na nuca.

— Quem a fez isso? — perguntei-as e as lágrimas brotaram das minhas órbitas.

— Não fomos nós, nós... A encontramos neste estado — disse a Lídia tendo as lágrimas na ponta dos olhos.

— Ela não está mentindo Isabel, nós não a matamos, acredite em nós — a coitada da Joana defendeu a amiga e a si mesma.

— Isso não está certo vou ter com avó Amélia, ela vai me ajudar a... Não sei...


Fui em direção da porta para abrir quando de repente sou lançada juntamente com a porta contra a parede, os meus olhos se fecharam e apaguei.

Quando a minha consciência voltou vi o relógio na mesa marcando 23:00, as minhas amigas estavam todas mortas, cheias de sangue.

Quando levantei vi um par de olhos amarelos fitando-me, era ela, a minha avó Amélia com uma faca na mão direita.

— Vovó não.

— Cala boca filha da puta a sua avó não está aqui, ela está morta.

— Quem é você então?

— Eu sou Deus... Sou dono desta merda, você não pertence a este lugar puta — a coisa disse com aquela voz medonha, aquela voz grossa.

Então ela, aliás aquela coisa que possuia o corpo da minha avó veio em minha direção voando, flutuando com a faca na mão.

Tentei correr até a porta, mas a porta se fechou.

De repente as facas atravessaram a porta vindo em minha direção era minha morte. Me protegi com as mãos e todas as facas picaram os meus braços, a criatura se aproximava de mim, enquanto o sangue escoria pelos meus braços.

Ergui os meus olhos, a sua faca estava por cima da minha cabeça.

Com a minha coragem levei uma faca que estava no meu braço e passei pelo pescoço da criatura, o sangue jorrou, banhando-me, e a criatura caiu e tudo cessou...

De repente o sino soou anunciando a meia noite.


A polícia chegou e me prendeu.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

Lendas Urbanas - Maria Degolada


Formada a partir das décadas de 40 e 50, a Vila Maria da Conceição, em Porto Alegre, foi construída ao redor do local onde está enterrado o corpo de uma moça assassinada no final do século XIX. Esta tornou-se um mito que representa a identidade daquela comunidade, como pretende-se analisar neste texto.

Essa história envolve o casal Bruno Soares Bicudo (um soldado da brigada militar gaúcha) e Maria Francelina Trenes da Conceição, jovens apaixonados em pleno século XIX. Um dia, Bruno resolveu marcar um piquenique com seus amigos (que também eram soldados) onde na época havia muito mato. No dia 12 de novembro a diversão deles com o piquenique durou algumas horas, quando o piquenique acabou, Bruno começou a agir de forma estranha, pegou Maria e afastaram-se dos amigos motivado por uma pequena discussão.


Ao cair da tarde os amigos perceberam a ausência do casal, foi então que eles decidiram procurar. Ao chegarem em uma figueira encontraram o soldado, com uma faca na mão e Maria estirada no chão, com a garganta cortada e toda ensanguentada ainda se debatendo.

  Ela havia sido degolada pelo próprio companheiro. Os amigos soldados de Bruno, não entendendo o que havia acontecido ali, então decidiram comunicar aos seus superiores. Foi enviada uma guarnição ao local, que desarmaram Bruno que foi preso. Após isso ele foi julgado e foi condenado a 30 anos de reclusão na Casa de Detenção de Porto Alegre onde ele foi assassinado. Segundo outro detento que estava preso na época.



  Pouco após a morte de Bruno um forte vendaval passou pelo local onde Maria acabou morrendo, que arrancou a figueira com a raiz. Os moradores construíram uma pequena capela no local em homenagem à Maria, que ficou conhecida como Maria Degolada.




 Não há algum gaúcho que não conheça essa famosa lenda.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

As Almas do Inferno




Os alunos já tinham ido embora, o turno da noite finalmente tinha acabado, a escola estava vazia e Jurandir estava fechando tudo pra começar a sua jornada de segurança. Seu trabalho era vigiar a escola durante a noite e garantir que ninguém entrasse, hoje era seu primeiro dia nessa escola, e pelo o que ele viu seria tranqüilo.


Quando o ultimo professor e o ultimo faxineiro finalmente saíram, ele trancou tudo e sentou dentro de sua guarita localizada no meio do pátio. Antes que ligasse sua televisão para se distrair, pegou sua lanterna e foi fazer uma ronda por garantia. Desligou algumas luzes que permaneceram acessas, fechou algumas portas, e guardou alguns materiais de alunos distraídos que foram deixados para trás.

Na sala dos professores notou um barulho estranho no teto, pegou uma vassoura e cutucou, eram ratos iniciando suas atividades noturnas. Jurandir foi até o último andar, onde se localizava o auditório. Quando estava se aproximando viu que o lugar estava parcialmente iluminado, uma luz que piscava constantemente, pegou seu cassetete na cintura e se aproximou devagar.

A porta do banheiro atrás dele bateu com força, o susto foi tão grande que a lanterna caiu e quebrou. Ele continuou, o projetor estava ligado passando um vídeo. Ele puxou o cabo do projetor da tomada, mas não adiantou, continuou exibindo o vídeo, Jurandir ficou confuso com o que estava acontecendo.


Uma mulher de branco caminhava no que aparentava ser no meio de um vulcão, vestia um vestido branco quase transparente, o que deixava bem perceptível os seus seios avantajados. Ela então retira o vestido ficando completamente nua, seu corpo era perfeito. Jurandir achou que era algum tipo de filme pornô diferente, colocou a mão dentro de sua calça, e começou a se masturbar enquanto a mulher se insinuava passando a mão em seu corpo.


O projetor se desligou, Jurandir ficou no escuro ainda fazendo seus movimentos, sentiu uma mão no seu ombro, deu um pulo da cadeira que estava e caiu no chão, com as mãos no chão sentiu que estava queimando as palmas. Uma luz vermelha tomou conta do auditório, o chão tinha sido coberto por lava.

Jurandir levantou assustado correndo pra fora do auditório, no corredor ele viu dezenas de pessoas, todas vestidas com o mesmo vestido branco daquela mulher do vídeo. Eles caminhavam como zumbis, em uma única direção, como se tivessem sendo atraídos para algum lugar. Lágrimas caiam dos olhos de cada um. Eram almas vagando por todo o lado.

Jurandir ficou imóvel, tentou passar despercebido, mas não adiantou, as almas agora caminhavam em sua direção, o seguraram e puxaram novamente para dentro do auditório. No meio do chão do auditório coberto de lava, agora havia um buraco escuro, algumas almas começaram a se jogar ali dentro, e outras arrastaram Jurandir com elas pro fundo do abismo.


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Lendas Urbanas - A Boneca da Xuxa




            A boneca satânica da Xuxa é uma das lendas urbanas que mais causou medo nas décadas de 1980 e 1990. Na época em que a boneca da apresentadora Xuxa virou febre entre as crianças, começou a circular a história de que uma mãe havia adquirido o brinquedo para sua filha, como presente de aniversário. E então o terrível aconteceu.
               
         A menina dormia com a boneca toda noite, por ser seu brinquedo predileto. Mas sua mãe começou a perceber o surgimento repentino de arranhões e hematomas na filha, que ao ser questionada, dizia não saber como se machucara.
               
            Até que numa tarde, a mãe da menina a encontrou degolada em seu quarto, com a boneca da Xuxa em cima de seu corpo. O pânico foi tão grande na época, que inúmeras lojas deixaram de vender a boneca, e algumas centenas foram recolhidas do mercado.

           Outro caso é ainda mais específica e aconteceu na cidade de Jardinópolis/SP, no ano de 1993. Uma menina de família pobre e moradora da cidade, vivia pedindo a boneca da Xuxa para sua mãe, deixando-a desolada e pedindo ajuda a quem pudesse, pois estava sem emprego e não poderia arcar com o preço do presente. No desespero, a mulher fez um pacto com o "coisa ruim" e conseguiu um bico e, podendo agora, comprar a boneca.

         A menina ficou muito feliz com o presente e sempre dormia junto da boneca. Mas, após uns dias, a menina passou a acordar com arranhões por todo o corpo e, passando mais uns dias, a mãe encontrou sua filha morta, toda arranhada. O interessante, é que a boneca estava com as unhas cumpridas e cheias de sangue, próxima do corpo da garotinha. 

       Não sei se é verdade, mas dizem que a boneca foi levada para a Igreja Matriz da cidade e até hoje se encontra por lá. Os moradores da cidade insistem em dizer que a história é real!

E você, acredita ou não?

fonte: http://www.ultracurioso.com.br/
http://paixaoassassina.blogspot.com.br/


sexta-feira, 7 de abril de 2017

Tortura de Natal - Escrito por Steh Alves


Olá! Me chamo Alexandre, e sou um garoto de apenas 14 anos.

E tenho algo muito estranho para contar a vocês.

Desde quando eu era mais novo, eu era apaixonado pelo mês de Dezembro. Sabem por que? Porque ele me lembrava de apenas uma coisa, o Natal.

Época em que podíamos comer comidas especiais como, panetone, doces, tortas, entre outras comidas que só o natal pode oferecer. Porém, o natal me passava certo receio, devido a minha mãe me dizer que eu nunca deveria pedir presentes ao Papai Noel.

Minha mãe nunca me explicou o porquê de eu não poder pedir presente. Apenas me disse que se eu pedisse presentes para o Papai Noel, alguma coisa perturbadora iria acontecer na minha vida.


Esse ano assim como todos os outros, a minha mãe chegou em mim para pedir ajuda, para fazermos as decorações de natal e preparamos o cardápio do que iríamos comer em nossa ceia de natal. 



Eu como todo ano estava muito animado. Porém, resolvi perguntar a minha mãe novamente sobre o Papai Noel:

-Mamãe por que a senhora nunca deixa eu pedir presente ao Papai Noel? Você nunca me dá uma explicação concreta sobre isso.

E minha mãe responde...

-Alexandre, eu não quero te contar sobre isso. Só peço que nunca cometa o erro de pedir presentes aquele velho amaldiçoado.

Após dizer isso, a minha mãe saiu e foi para a cozinha fazer o almoço, já que papai estava para chegar do trabalho e geralmente, ele chega com muita fome.
Enquanto o papai não chegava e a mãe não me chamava para almoçar, decidi fazer algumas pesquisas na internet sobre o Papai Noel, pois eu não acreditava nas palavras da minha mãe sobre o bom velhinho.

Peguei o meu notebook e fui para minha cama.
Fiquei alguns minutos fazendo minhas pesquisas e não achei nenhuma maldade relacionada a esse ser tão marcante no natal. De acordo com as minhas pesquisas, eu achei apenas coisas boas como: o bom velhinho trás presente para as crianças que se comportam e obedecem a seus pais. A única coisa que encontrei de ruim sobre ele é que quem se comporta mal, ganha um carvão ao invés de presente.

Após ler essas coisas na internet, eu percebi o quanto eu era um bom garotinho e como eu era um filho exemplar. Eu amava e obedecia aos meus pais acima de qualquer coisa. Então, decidi fazer o meu pedido ao Papai Noel. Peguei um pedaço de papel e uma caneta e comecei a escrever, pedindo tudo o que eu queria ganhar desse tão maravilhoso velhinho. 

Logo após eu ter terminado a minha cartinha, eu senti um arrepio no meu corpo inteiro, mas eu decidi ignorar isso e acabei colocando a minha cartinha dentro da meia que estava como decoração na lareira.

Eu não disse nada a minha mãe, por medo dela brigar comigo, pois ela me disse que eu não deveria fazer isso. Sei que fui muito errado em desobedece-la, mas eu não consegui achar maldade em uma coisa tão simples.

Dia 24. Véspera de Natal. Acordo com aquele cheirinho delicioso de biscoitinhos de natal que minha mãe faz todo ano para mim. Ela sabe de tudo que eu mais amo na vida são esses biscoitos, com certeza são os meus favoritos no natal. Levanto da cama, escovo meus dentes e vou ate a minha mãe, que está muito estranha por sinal. Olho para ela e pergunto se posso comer um dos biscoitos. Ela olha para mim com um olhar desconfiado e diz...


-Alexandre mais tarde preciso falar com você. Estou notando que você aprontou alguma coisa nas minhas costas. Você está muito estranho para o meu gosto. Mas, no momento eu estou ocupada preparando a nossa ceia. Seu pai vai chegar logo, então pegue quantos biscoitos quiser e pode ir brincar. Mais tarde a gente conversa...

Eu fiquei com muito medo do olhar da minha mãe ao dizer isso. Confesso que eu nunca a tinha visto tão brava na minha vida. Será que ela descobriu da carta que fiz para Papai Noel? Ahhh não. Com certeza ela não descobriu. Eu coloquei em um lugar que acho que ela nunca iria achar.

Ao pensar nisso, resolvi ir lá onde eu tinha deixado a minha cartinha. Chegando lá, a cartinha tinha sumido e no lugar, tinha um cartão vermelho sangue que dizia as seguintes palavras:

Alexandre por você ter sido um ótimo filho e uma criança maravilhosa, se prepare. Amanhã trarei o seu presente. Feliz natal e um beijo do Papai Noel.

Ao ler isso, estampei um sorriso enorme em meu rosto. A minha mãe não descobriu sobre o que fiz. Eu confesso que eu queria chegar nela e dizer que ela estava errada a respeito do bom velhinho.


Sentei no sofá da sala e fiquei me perguntando se eu contaria a ela sobre a cartinha e ao cartão que recebi dele de volta como resposta.

A duvida ficou por horas em minha cabeça. Até que, um odor de queimado me tirou do meu momento de reflexão.

Eu comecei a gritar a minha mãe para que ela visse o que estava ocasionando aquele cheiro horrível. Mais ela não me respondeu. Rapidamente decidi correr ate a cozinha para ver o porquê a minha mãe não estava ali. Já que ela tem a mania de não sair da cozinha quando se tem algo no fogo. Quando eu cheguei lá, não a encontrei. Desliguei o fogo e comecei a procurá-la pela casa e não a encontrei em lugar nenhum.

Nesse momento, o desespero tomou conta de mim. Será que ela estava certa quando ela me alertou sobre o papai Noel? Será que ela se escondeu para brincar com a minha cara? Ou será que ela está tentando me assustar? Sento no chão da sala e olho para o relógio que está batendo meio dia e meio. Espera. Já era pro meu pai estar em casa. Ele chega ao meio dia em ponto. Nunca se atrasou. Que diabos está acontecendo por aqui? Do nada, sinto um sono muito forte tomar conta de mim não consigo me controlar e acabo dormindo no chão da sala.

Horas depois sou acordado, com um barulho gigantesco de algo caindo pela chaminé da minha casa.

Acordo muito irritado, porque eu não suporto ser acordado por nada e nem por ninguém. Irritado, eu corro até a porcaria da chaminé e quando eu me aproximo, encontro uma caixa gigante decorada com coisas de natal e um cartão em cima dela. Abro o cartão e vejo a seguinte mensagem:

 Alexandre, aqui está o seu presente de natal. E se caso você quiser saber melhor sobre mim, pesquise sobre o Papai Noel de  StehVille, ho ho ho
Feliz natal.



Eu nem quis abrir o presente. Decidi pesquisar primeiro sobre esse papai Noel. Corri parra o meu notebook e fui pesquisar. Logo após fazer a pesquisa, vi que minha mãe tinha toda razão. Esse papai Noel faz tragédias na vida de quem pede presentes a ele. Corri para a sala novamente para abrir o meu presente. Confesso que eu estava com muito medo do que poderia ter lá dentro. Cheguei próximo à caixa e quando a abri não vi nada. Somente um vento muito forte, bateu em meu corpo e eu acabei desmaiando.

Quando acordei, de princípio não notei nada de diferente. Mas, vi a diferença quando fui falar com meus pais. Eles que eram tão carinhosos e me tratavam super bem, mudaram completamente.

Foi aí que percebi algo muito estranho. Vi algo no espelho. Me aproximei e notei que eu estava do outro lado. E ate hoje, estou preso aqui. Pagando pelo erro de ter desobedecido os meus pais. Mesmo os amando, agora sou pisado e humilhado por eles desse lado que estou. Mais o que mais me atormenta é aquela risada maléfica acompanhada daquela frase que me causa arrepios:

Ho ho ho feliz natal o Papai Noel chegou ho ho ho...


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